15 de jun. de 2017

5 anos seguidos de déficit: Correios fecharão 2017 com prejuízo de R$ 1,3 bilhão


De acordo com a projeção feita pelo presidente da Empresa Brasileiro de Correios e Telégrafos, Guilherme Campos, a estatal deverá fechar 2017 com prejuízo de R$ 1,3 bilhão, sendo o quinto ano seguido de déficit.

Além da má gestão que fez dos Correios um cabide de emprego para políticos e seus aliados, uma das causas de tanto descaso foi o desmonte promovido pelos governos do PT de Lula e Dilma sobre as empresas públicas brasileiras.


Somente nos quatro primeiros meses deste ano, os Correios já acumularam um prejuízo de R$ 800 milhões. Desse déficit, R$ 600 milhões são referentes ao custo do plano de saúde dos funcionários. Já do rombo de R$ 2 bilhões registrados em 2016, R$ 1,8 bilhão corresponde à cobertura estendida do plano de saúde, que beneficia cônjuges, filhos e pais dos funcionários.


Segundo Campos, para reverter a crise na estatal, é preciso alterar o plano de saúde, de forma que a empresa custeie 100% do plano apenas para funcionários ativos e aposentados, excluindo parentes. Os Correios ainda repassariam 15% do resultado do lucro para a folha de pagamento para que os empregados optem por contratar com desconto o plano de saúde para seus parentes.
Além dos cortes no plano de saúde dos funcionários, os Correios também foram obrigados a recorrer a um Plano de Demissão Voluntária (PDV) para diminuir gastos. No total, 5.544 empregados aderiram ao plano, o que deve garantir a redução de R$ 645 milhões por ano. Ainda assim, a adesão foi considerada baixa e as medidas de austeridade precisarão ser continuadas, especialmente dentro da estrutura organizacional da estatal.

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