O RS é um
estado falido, pesado, sustentado por um povo que não suporta mais pagar tantos
impostos e não ver o retorno disso na hora que precisa da prestação de serviços
públicos. Temos um governo estadual que não consegue pagar em dia a folha de
servidores, que não tem condições de prestar um serviço público de qualidade
para os seus contribuintes, que não tem dinheiro pra por em dia todos os
repasses para hospitais e casas de saúde, que não tem como enfrentar os problemas
crônicos na educação que está cada vez mais sucateada, que não oferece mais nem
segurança para o povo nas ruas das cidades gaúchas, que ao saírem de suas casas
não sabem se vão retornar vivos, frente a tanta criminalidade e insegurança.
Diante disso é mais do que urgente à redução da máquina pública gaúcha,
reduzindo gastos desnecessários que nem o povo contribuinte concorda em manter.
É preciso discutir o que queremos pro RS no futuro, um estado igual ou pior do
que temos hoje ou um estado moderno, dinâmico e que tenha compromisso e
condições de gastar mais e melhor na saúde, na educação e na segurança
pública?! Você acha correto pagar o salário de funcionários públicos que
escolheram deixar suas funções pra trabalhar em sindicatos classistas como o CPERS?
Eu não acho, por isso quero que os próprios sindicatos paguem os salários
destes funcionários. Não queremos pagar um zoológico, uma fundação de recursos
humanos, uma companhia de energia ou de gás, uma TV e uma rádio pública, uma
empresa pra fazer impressões de materiais gráficos ou uma fundação de pesquisas
e estatísticas que há muito tempo não colabora sequer com os planos de governo
do RS. Todos esses serviços podem muito bem serem prestados com maior
eficiência e economia pela iniciativa privada, que poderá gerar mais emprego,
mais tributos, sem falar que vai conseguir investir em melhorias, coisa que o
governo do RS não poderá fazer, pois não tem dinheiro em caixa. É preciso
urgentemente reduzir gastos desnecessários, desinchar órgãos da máquina pública
que muitas vezes servem apenas como cabide de empregos pra governos e
políticos, valorizar o bom servidor público e fazer com que nós, pagadores de
impostos, tenhamos nossos tributos revertidos em serviços básicos de qualidade,
como a segurança pública por exemplo. Muitos vão me dizer “ah Fernando, mas e a
sonegação isso, a sonegação aquilo...”, meus amigos, ela já está sendo
combatida. O governo investiu em tecnologia pra combater a sonegação, criando o
Big Data que é uma plataforma digital que acompanha e promove o cruzamento de
dados em tempo real, sem falar nas várias iniciativas feitas pela Receita
Estadual que já adquiriu mais de R$ 3,71 bilhões de janeiro de 2015 até outubro
de 2016. Nós não suportamos mais pagar tantos impostos e as coisas parecem
piorar cada vez mais. Nossos suados impostos entre janeiro e novembro deste ano
somam mais de R$ 103 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais
arrecadados só no RS, e o governo segue sem condições de cumprir sua
finalidade, sem prestar serviços essenciais e nem avanços sociais. Algo está
errado e por isso minha militância em defesa das reformas. Muito ainda se tem
que fazer e estarei cobrando cada mudança, mas fica o questionamento a todos de
que estado queremos viver? Um que investe pouco em saúde, educação e segurança
porque tem que custear todas essas estruturas pesadas e ineficientes ou um
estado enxuto, capaz de oferecer a todos mais saúde, mais educação e mais
segurança de qualidade?! Eu escolho a segunda opção! Não se trata mais de uma
discussão de partidos ou de ideologias, muito menos de uma visão de estado
máximo ou de estado mínimo, mas sim de um estado presente ou de um estado
ausente. Presente na hora de arrecadar, mas ausente na hora de cumprir com seus
deveres, deixando de atender os anseios e clamores da nossa sociedade. Eu quero
a mudança!
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Blog de Fernando Oliveira