22 de dez. de 2016

Pacote do Governo Sartori pelo RS

O RS é um estado falido, pesado, sustentado por um povo que não suporta mais pagar tantos impostos e não ver o retorno disso na hora que precisa da prestação de serviços públicos. Temos um governo estadual que não consegue pagar em dia a folha de servidores, que não tem condições de prestar um serviço público de qualidade para os seus contribuintes, que não tem dinheiro pra por em dia todos os repasses para hospitais e casas de saúde, que não tem como enfrentar os problemas crônicos na educação que está cada vez mais sucateada, que não oferece mais nem segurança para o povo nas ruas das cidades gaúchas, que ao saírem de suas casas não sabem se vão retornar vivos, frente a tanta criminalidade e insegurança. Diante disso é mais do que urgente à redução da máquina pública gaúcha, reduzindo gastos desnecessários que nem o povo contribuinte concorda em manter. É preciso discutir o que queremos pro RS no futuro, um estado igual ou pior do que temos hoje ou um estado moderno, dinâmico e que tenha compromisso e condições de gastar mais e melhor na saúde, na educação e na segurança pública?! Você acha correto pagar o salário de funcionários públicos que escolheram deixar suas funções pra trabalhar em sindicatos classistas como o CPERS? Eu não acho, por isso quero que os próprios sindicatos paguem os salários destes funcionários. Não queremos pagar um zoológico, uma fundação de recursos humanos, uma companhia de energia ou de gás, uma TV e uma rádio pública, uma empresa pra fazer impressões de materiais gráficos ou uma fundação de pesquisas e estatísticas que há muito tempo não colabora sequer com os planos de governo do RS. Todos esses serviços podem muito bem serem prestados com maior eficiência e economia pela iniciativa privada, que poderá gerar mais emprego, mais tributos, sem falar que vai conseguir investir em melhorias, coisa que o governo do RS não poderá fazer, pois não tem dinheiro em caixa. É preciso urgentemente reduzir gastos desnecessários, desinchar órgãos da máquina pública que muitas vezes servem apenas como cabide de empregos pra governos e políticos, valorizar o bom servidor público e fazer com que nós, pagadores de impostos, tenhamos nossos tributos revertidos em serviços básicos de qualidade, como a segurança pública por exemplo. Muitos vão me dizer “ah Fernando, mas e a sonegação isso, a sonegação aquilo...”, meus amigos, ela já está sendo combatida. O governo investiu em tecnologia pra combater a sonegação, criando o Big Data que é uma plataforma digital que acompanha e promove o cruzamento de dados em tempo real, sem falar nas várias iniciativas feitas pela Receita Estadual que já adquiriu mais de R$ 3,71 bilhões de janeiro de 2015 até outubro de 2016. Nós não suportamos mais pagar tantos impostos e as coisas parecem piorar cada vez mais. Nossos suados impostos entre janeiro e novembro deste ano somam mais de R$ 103 bilhões em tributos federais, estaduais e municipais arrecadados só no RS, e o governo segue sem condições de cumprir sua finalidade, sem prestar serviços essenciais e nem avanços sociais. Algo está errado e por isso minha militância em defesa das reformas. Muito ainda se tem que fazer e estarei cobrando cada mudança, mas fica o questionamento a todos de que estado queremos viver? Um que investe pouco em saúde, educação e segurança porque tem que custear todas essas estruturas pesadas e ineficientes ou um estado enxuto, capaz de oferecer a todos mais saúde, mais educação e mais segurança de qualidade?! Eu escolho a segunda opção! Não se trata mais de uma discussão de partidos ou de ideologias, muito menos de uma visão de estado máximo ou de estado mínimo, mas sim de um estado presente ou de um estado ausente. Presente na hora de arrecadar, mas ausente na hora de cumprir com seus deveres, deixando de atender os anseios e clamores da nossa sociedade. Eu quero a mudança! 


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Blog de Fernando Oliveira