Junaro Rambo Figueiredo, ex-prefeito de São Luiz Gonzaga (RS). |
Compartilho
com todos a entrevista exclusiva feita com Junaro Rambo Figueiredo, ex-prefeito de São
Luiz Gonzaga e pré-candidato a deputado estadual pelo Progressistas.
Blog
pergunta:
Bem, amigos de longa data,
agradeço a gentileza em conceder essa entrevista. Gostaria que te apresentasse
aos nossos leitores.
Junaro
responde:
Fernando, antes de minha
rápida apresentação, agradeço a atenção do amigo que é uma nova liderança
política que desponta em Santiago e região.
Bom, tenho 35 anos, sou advogado
e servidor municipal, casado, pai da Lavínia, filiado aos Progressistas desde
meus 17 anos, tendo sido Vereador na legislatura 2009/12 e Prefeito no
quadriênio 2013/16 do município de São Luiz Gonzaga, minha terra natal.
Nestes meus 18 anos de
atividade política, presidi órgãos internos do partido em âmbito municipal e
regional e participei das executivas estaduais da juventude do partido. Bem
como, ações em outras ações comunitárias locais.
Blog
pergunta:
Como avalia sua
administração em São Luiz Gonzaga, os principais desafios que enfrentou e o
maior legado do prefeito Junaro?
Junaro
responde:
Sempre é difícil se avaliar
o próprio trabalho, mas acredito que fizemos um bom trabalho em São Luiz
Gonzaga. Colocamos as contas em dia, mantivemos todos os pagamentos sem atrasos
(fomos a primeira administração nos últimos 15 anos a não atrasar salários e
nem o fundo de previdência e, também, que não pediu reparcelamento de dívidas
previdenciárias), reorganizamos a atenção básica da saúde, criamos mais de 200
vagas na educação infantil (creches), fizemos dezenas de obras em todas as
áreas (aproveito para deixar a nossa prestação de contas digital https://www.slideshare.net/emersonscheis/informativo-somos-todos-so-luiz),
enfim, muitas coisas importantes foram feitas.
O maior desafio foi a
reorganização das finanças municipais, quando assumimos a folha de pagamento
consumiu mais de 54% das receitas correntes líquidas do município, descumprindo
a Lei de Responsabilidade Fiscal, fora outros gastos que não revertiam para a
comunidade. Além de não ter dinheiro em caixa não tínhamos regularidade fiscal
para a captação de recursos, o ano de 2013 foi muito difícil, mas vencemos,
tanto que fechamos a administração em 2016 com um superávit superior a R$ 2
milhões, e mais alguns milhares de reais em obras contratadas para a atual
gestão.
Como legado foi fazer uma
administração técnica e menos política, a velha receita que qualquer cidadão
faz em casa, se não há recursos para tudo, se priori, mas nunca se gasta mais
do que se tem, ainda mais se for para as despesas não essenciais. Aliás, a
população tem de ser atentar a isto, não existe milagre na administração
pública, não existe o almoço grátis, tudo tem seu custo, e muitas vezes o custo
é superior ao retorno que ela tem. Plantamos a semente da necessidade de gestão
técnica no município.
Blog
pergunta:
A nova administração
concluiu o seu primeiro ano de governo. Comente um pouco sobre esse primeiro
ano de seu sucessor.
Junaro
responde:
Primeiro ano de gestão, tem
é um momento de adaptação do novo gestor, isto ocorre, até mesmo, quando o
gestor é reeleito. A atual gestão, não apenas por ser da mesma linha
partidária, seguiu com os projetos que ficaram encaminhados e, claro, buscou
readequar ações que não tivemos tanto êxito. E, também, apesar da identificação
partidária, cada gestor tem a sua forma de administrar e, nisto cabe adequações
por parte da nova administração.
Blog
pergunta:
Sabemos que seu nome vem
sendo cogitado como pré-candidato a deputado estadual. Se for confirmada, quais
serão os principais pilares de sua candidatura?
Junaro
responde:
Sim, estamos conversando com
os líderes da região visando planejar uma candidatura ao parlamento gaúcho. A
proposta que estamos discutindo visa a atenção aos municípios, em especial, aos
pequenos e médios que sempre são relegados ao um segundo plano em relação aos
grandes centros. Aliás, hoje não temos na Assembleia Legislativa (AL/RS) um
representante totalmente comprometido com os municípios, pois, votam projetos
que acabam prejudicando estes ou não tem ações pró-ativas em defesa dos
municípios. Cito como exemplo a dívida do Governo do Estado com os fundos
municipais de saúde que iniciaram em 2014 e cresce cada vez mais. A falta de
segurança nos municípios com a concentração dos efetivos nas áreas
metropolitanas e serra. Enfim, talvez, por questões eleitorais, os médios e
pequenos municípios são relegados a um segundo e até terceiro plano das gestões
estaduais e não de hoje.
Também, atuar na
desburocratização do Estado e a busca por redução de impostos, desenvolvimento
social se faz com crescimento econômico e geração de renda e empregos.
Blog
pergunta:
O deputado Heinze, seu
correligionário do Progressistas, já se lançou pré-candidato ao governo do RS,
mas ainda aguarda a definição do partido para bater o martelo. Qual será a
relevância dessa candidatura diante da atual conjuntura e dos nomes que estão
sendo apresentados pelos outros partidos?
Junaro
responde:
A base dos Progressistas no
RS clama, exige candidatura própria, não consigo imaginar o partido sem
candidato ao governo do Estado. Heinze é
um dos maiores líderes políticos do Brasil ligado a agropecuária, grande
riqueza do país, e tem experiência política e administrativa, além de deputado
federal foi prefeito de São Borja.
Mas, na minha opinião,
Heinze hoje é o único pré-candidato com possibilidades de ser eleito, que traz
consigo a visão de um Estado mais enxuto e que a saída da crise passa pelo
crescimento da economia, sendo que para ocorrer isto, terá de desburocratizar a
máquina estatal e dar segurança aos pequenos, médios e grandes investidores,
que o RS é amigo de quem quer empreender.
Nos últimos 30 anos, os
governadores mais se preocuparam em fazer política com chapéu alheio do que governar
de forma eficaz e eficiente o Estado, creio que o Heinze tem a condição de
quebrar este ciclo danoso ao estado.
Blog: Agradeço
a cordialidade e a confiança em conceder essa entrevista para nossos leitores.
Desejo sorte e sucesso em sua caminhada!
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