Marca do novo Governo. |
O meu 12 de maio de 2016
começou cedo, onde acordei 5h da manhã pra acompanhar o término da sessão da
admissibilidade do processo de impeachment da Presidente Dilma no Senado
Federal. O dia foi corrido, onde recebi inúmeras ligações de amigos, apoiadores
e correligionários da nossa Juventude Progressista do RS, onde o assunto era um
só: Governo Temer. Não sou um analista e nem comentarista político, mas o pouco
que eu sei foi conquistado através da minha incansável busca pelo conhecimento
da política, através de pesquisas, leituras e da própria prática. Acompanhei
passo a passo de todo processo.
Liderei em nossa Santiago todos os protestos de
rua contra o desgoverno petista de Lula e Dilma. Abracei essa bandeira e
participei do grupo da Juventude do PP Gaúcho que pressionou os Deputados da
sigla pelo rompimento do partido com o governo, em um apoio que nunca
representou o sentimento das bases progressistas. Mas vou me limitar a falar só
sobre o novo governo, Governo Temer. Não sou fã do Vice-Presidente e Presidente
em exercício Michel Temer, aliás, tenho um profundo distanciamento do PMDB e
muitas restrições a este partido, mas nada que me deixe na cegueira do
fanatismo político e partidário. Admiro sua carreira, principalmente sua
carreira no mundo jurídico onde ele conta com um brilhante currículo, sendo
reconhecido como um grande doutrinador e constitucionalista de nosso país. Na
política e no novo governo sou bem mais realista. Claro que ele representa uma
esperança de mudança, mas não se pode esperar muito dele. Suas condições ficam
limitadas mediante a atual situação que se encontra nosso país e isso nem um super-herói
poderá resolver de uma hora pra outra. Economia deve ser sua prioridade, pois
só ela poderá trazer uma sustentabilidade aos programas sociais, freando o
desemprego e reconstruindo a credibilidade de nosso país, recolocando o Brasil
no mapa de investimentos do setor empresarial internacional e valorizando a
massa empreendedora interna. Lamentavelmente não existe mágica, mas precisamos
acreditar e oferecer as condições reais para que o novo governo possa fazer as
reformas estruturais que o país precisa. Romper com o aparelhamento político
das empresas públicas, com o cabide de emprego, com a ideologia de um Estado
patrão que sufoca a vida das pessoas. O intervencionismo incontrolável do
Governo na economia e nas atividades empreendedoras deve ser freado o mais
rápido possível. O grande desafio de Michel Temer além de reconstruir a
credibilidade e os princípios da governança pública será modernizar a estrutura
do Estado, que deve cuidar da saúde, educação e segurança pública, passando o
resto que não for de sua competência para iniciativa privada, dando fim então
aos inúmeros cabides de empregos que existem dentro da máquina pública federal.
Diminuir cargos de confiança, ministérios sem funções efetivas e demais
estruturas que só sufocam o desempenho do Governo devem ser também compromissos
do novo Presidente. Não vamos desistir do Brasil e eu serei um grande parceiro
do crescimento do nosso país, assim como também serei um grande fiscal do novo
governo. Vamos em frente!
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Blog de Fernando Oliveira